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FESTIVAL DE INVERNO DE OURO PRETO E MARIANA - FÓRUM DAS ARTES 2008
CADERNO DE CINEMA
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Programação de Artes Visuais
Curadoria: ComCine UFOP
Curadoria: ComCine UFOP
Mostras, filmes, informações e sinopses:
Mostra: A Metrópole e o Sertão: 100 anos de morte de Machado de Assis, 100 anos de nascimento de Guimarães Rosa
Que o cinema e a literatura sempre andaram de mãos dadas já deixou de ser novidade. Mas os modos de uma arte refletir outra é que são infinitos, como são inumeráveis as formas em que essas artes se irmanam. O fato de os cem anos de nascimento de Guimarães Rosa coincidirem com os cem anos da morte de Machado de Assis abre-se como uma oportunidade dupla para que o cinema também participe das homenagens que são prestadas a esses dois grandes escritores que sempre inspiraram cineastas e documentaristas em todas as épocas. Com alguns filmes que têm por base a obra desses dois escritores, mostramos alguns modos de a imagem se realizar a partir do campo literário.
Cine-Teatro Vila Rica – Ouro Preto – 17h
Dia 09, quarta-feira
Um Apólogo, Machado de Assis (de Humberto Mauro - Brasil, 1939, fic, pb, 15 min.)
Realizado por ocasião do centenário de nascimento de Machado de Assis, o filme faz uma breve biografia do escritor e dramatiza o célebre apólogo da agulha e da linha, que discutem sobre qual é mais importante.
Seguido de comentário do professor José Marcos
Dia 10, quinta-feira
Memórias póstumas: Brás Cubas (de André Klotzel - Brasil, 2000, fic, cor, 102 min.)
Após sua morte em 1869, Brás Cubas decide narrar suas memórias e revisitar os fatos mais marcantes de sua vida. E adverte: "A franqueza é a primeira virtude de um defunto". Abordando o cotidiano ou acontecimentos nacionais, na vida ou na morte, Brás Cubas alterna ironia e amargura, melancolia e bom-humor sem perder a leveza. Adaptação do clássico de Machado de Assis.
Dia 11, sexta-feira
Noites do Sertão (de Carlos Alberto Prates Correia - Brasil, 1984, fic, cor, 100 min.)
Baseado em "Noites do Sertão" de Guimarães Rosa, o filme rodado no sertão mineiro foi ambientando nos anos 40 e 50. A história gira em torno de Lalinha, que, separada do marido, vai para a fazenda do ex-sogro passar uma temporada. A chegada da jovem na fazenda muda a rotina do local, despertando estranhas emoções nas pessoas que vivem na pacata fazenda.
Dia 12, sábado
Cabaret Mineiro (de Carlos Alberto Prates Correia - Brasil, 1980, fic, cor, 75 min.)
Durante viagem de trem pelo norte de Minas, Paixão, elegante aventureiro, encontra várias mulheres que se tornam amores passageiros, misturando realidade e devaneios. O filme não é uma adaptação de Guimarães Rosa, mas faz citação a um de seus contos.
Salão São João del Rei – Centro de Artes e Convenções da UFOP – Ouro Preto – 21h30min
Dia 10, quinta-feira
Chefes e outros (de Anita Leandro - Brasil, 2007, fic, cor, 45 min.)
Lá onde Guimarães Rosa viveu sua infância, os contadores de histórias do Grupo Miguilim narram passagens de Grande Sertão: Veredas. Falam dos chefes: Medeiro Vaz, Hermógenes… e dos outros: Diadorim, Riobaldo, Sô Candelário, Compadre Quelemem… O Grupo Miguilim foi criado em Cordisburgo, a terra natal de Guimarães Rosa, por Calina Guimarães e hoje é dirigido por Elisa Almeida e Dôra Guimarães.
Dia 11, sexta-feira
Lélio e Lina (de Anita Leandro - Brasil, 2007, fic, cor, 70 min.)
Lélio é jovem e solitário. Ele ama as mulheres. Lina, ou Rosalina, ja foi rosa. Hoje, ela esta na desflôr. Mas eles se amam. O que fazer? A beira do córrego, o Grupo Miguilim, formado por jovens de 11 a 17 anos contadores de histórias, conta os amores proibidos de Lélio e a sabedoria anciã de Lina.
Mostra: O Povo Brasileiro (da obra de Darcy Ribeiro)
Em "O Povo Brasileiro", o antropólogo Darcy Ribeiro nos conduz pelos caminhos da nossa formação como povo e nação. Afinal, quem são os brasileiros? Que matrizes nos alimentaram? Que traços nos distinguem? Os programas discutem a formação dos brasileiros, sua origem mestiça e a singularidade do sincretismo cultural que dela resultou. Com imagens captadas em todo o Brasil, material de arquivo raro, depoimentos de Antonio Cândido, Luis Melodia e Antonio Risério, entre outros, e a participação especial de Chico Buarque e Tom Zé, os dez programas da série discutem nossas origens, nossos percursos históricos, nossos temas e problemas, nossas perspectivas de futuro.
Anexo do Museu da Inconfidência – Ouro Preto – 19h
Dia 09, quarta-feira
Matriz Tupi (de Isa Grinspum Ferraz - Brasil, 2000, doc, cor, 26 min.)
No documentário que abre a série, Darcy Ribeiro pergunta: "Antes do Brasil existir, como podia existir o mundo? O Brasil nasce sob o signo da Utopia". O programa reconstrói o universo dos povos Tupi antes da chegada dos portugueses, através de imagens de povos indígenas brasileiros extraídas de dezenas de arquivos brasileiros e estrangeiros.
Dia 10, quinta-feira
Matriz Lusa (de Isa Grinspum Ferraz - Brasil, 2000, doc, cor, 26 min.)
"Esse navio, essa criação, é mais importante que uma nau, dessas espaciais..." Assim Darcy Ribeiro fala das caravelas que permitiram aos portugueses dar início à globalização do planeta. O segundo documentário da série reconstrói o sofisticado universo dos portugueses às vésperas das viagens de exploração das fronteiras do Desconhecido.
Dia 11, sexta-feira
Matriz Afro (de Isa Grinspum Ferraz - Brasil, 2000, doc, cor, 26 min.)
"Toda a cultura brasileira está impregnada da herança africana. Sua presença fez quase tudo o que aqui se fez", diz Darcy Ribeiro neste programa que fala do conjunto das culturas negro-africanas que estão na base de nossa formação. O documentário nos faz conhecer a força, o requinte e a sofisticação dos bantos, haussás, jejes e yorubás que atravessaram o Atlântico no maior movimento de migração compulsória de que se tem notícia.
Dia 15, terça-feira
Encontros e desencontros (de Isa Grinspum Ferraz - Brasil, 2000, doc, cor, 26 min.)
Neste documentário, Darcy Ribeiro reflete sobre os encontros e desencontros, no território hoje brasileiro, das nossas três grandes matrizes, e do início da aventura chamada Brasil. "Povo novo é como o Brasil, é um gênero novo. Um povo mestiço na carne e no espírito e, como tal, herdeiro de todas as taras e talentos da humanidade."
Dia 16, quarta-feira
Brasil Crioulo (de Isa Grinspum Ferraz - Brasil, 2000, doc, cor, 26 min.)
"Negro era como carvão; um saco de carvão acabou, você compra outro...", diz Darcy Ribeiro no início deste que é o primeiro dos cinco programas sobre os Brasis. O documentário põe em perspectiva a região cultural que ele chama de crioula – Bahia, Rio de Janeiro, Pernambuco, Maranhão, região fortemente marcada pela presença negra.
Dia 17, quinta-feira
Brasil Sertanejo (de Isa Grinspum Ferraz - Brasil, 2000, doc, cor, 26 min.)
No documentário sobre mais esta região cultural do Brasil, Darcy Ribeiro comenta: "Qualquer vaqueiro sabe, de experiência própria, quanto contrastam as facilidades disponíveis para socorrer a um touro empestado com as dificuldades que encontra para medicar um filho enfermo".
Dia 18, sexta-feira
Brasil Caipira (de Isa Grinspum Ferraz - Brasil, 2000, doc, cor, 26 min.)
O documentário investiga as origens e as transformações pelas quais passou o chamado "mundo caipira". Nele, Darcy Ribeiro fala sobre os bandeirantes, a caça aos índios e ao ouro, o surgimento e a descaracterização desta região cultural brasileira.
Dia 21, segunda-feira
Brasis Sulinos (de Isa Grinspum Ferraz - Brasil, 2000, doc, cor, 26 min.)
Neste documentário, Darcy Ribeiro nos fala não de um, mas de três brasis sulinos: o dos índios Guaranis e das Missões Jesuíticas; "o dos ilhenhos, que Portugal mandou buscar para pôr uma presença portuguesa lá. E dos gringos, a gringalhada que caiu lá, como uma onda".
Dia 22, terça-feira
Brasil Caboclo (de Isa Grinspum Ferraz - Brasil, 2000, doc, cor, 26 min.)
"A Amazônia é o Jardim da Terra". Assim Darcy Ribeiro abre o programa convidando-nos a conhecer e a compreender melhor a formação e as características desse mundo, que é o caboclo. Mundo dos índios, das águas e do microship. De Chico Mendes e da Zona Franca de Manaus.
Dia 23, quarta-feira
Invenção do Brasil (de Isa Grinspum Ferraz - Brasil, 2000, doc, cor, 26 min.)
"Nós temos que inventar o Brasil que nós queremos!", afirma Darcy no último programa da série. Programa que nos faz refletir sobre as utopias que, desde o início, nos acompanham em nossa trajetória: da idéia dos Tupis de uma terra sem males, passando pelo ideal medieval de um Paraíso Terreal, até o projeto contemporâneo de um Brasil viável que ainda vai florescer.
Mostra: Silvio Tendler: três momentos de transformação
Três momentos históricos observados pelo documentarista Sivio Tendler a partir da vida de três importantes pensadores de seu tempo: Castro Alves e a escravidão, Juscelino Kubitschek e a modernização e Milton Santos e a globalização.
Anexo do Museu da Inconfidência – Ouro Preto – 19h30min
Dia 09, quarta-feira
Castro Alves – Retrato falado do poeta (de Sílvio Tendler - Brasil, 1998, fic, cor, 75 min.)
O filme é uma ficção com situações de documentário, que recupera a atuação do escritor nas lutas pela proclamação da república e a abolição da escravatura, além de mostrar seu lado apaixonado e até mulherengo. Castro Alves viaja pelo Brasil com suas poesias e seus ideais, passando pela Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Nessa viagem, o espectador também embarca.
Dia 10, quinta-feira
Os anos JK – Uma trajetória política (de Sílvio Tendler - Brasil, 1980, doc, pb/cor, 110 min.)
O filme aborda a história do Brasil: a eleição de JK, o nascimento de Brasília, o sucessor Jânio Quadros que renuncia, a crise política, o golpe militar e a cassação dos direitos políticos de Juscelino. O foco é a trajetória política de Juscelino Kubitschek, o "presidente bossa nova", popular entre os artistas, que propunha aceleração no desenvolvimento do País rumo á modernidade e a ocupação de um lugar entre as potências mundiais.
Dia 11, sexta-feira
Encontro com Milton Santos ou o Mundo Global visto do lado de cá (de Sílvio Tendler - Brasil, 2006, doc, cor, 90 min.)
Quando o mundo estava pautado pelo pensamento único da globalização, o professor Milton Santos foi a voz discordante denunciando as perversidades do que chamou de globalitarismo. Este filme apresenta a sua última entrevista, na qual ele traça um painel das desigualdades entre o norte rico e o mundo do sul saqueado, apresentando alternativas e um prognóstico otimista sobre o futuro da humanidade.
Mostra: Aleijadinho, talentos e mitos de Ouro Preto
Importantes mitos e talentos da histórica Ouro Preto: o personagem Aleijadinho em dois olhares: um de 1978 e outro de 2001, a Inconfidência Mineira vista de um outro ângulo, e a Rebelião de Vila Rica, que traz à tona a revolta estudantil. Cinema, história e realidade, por Joaquim Pedro de Andrade e Geraldo Santos Pereira.
Cine-Teatro Vila Rica – Ouro Preto – 17h
Dia 13, domingo
O Aleijadinho (de Joaquim Pedro de Andrade - Brasil, 1978, doc, cor, 22 min.)
Documentário sobre a vida e a obra do escultor Antônio Francisco Lisboa. Dos profetas de Congonhas do Campo aos ornatos das Igrejas de Ouro Preto, a paixão e o martírio vividos pelo Aleijadinho são evocados como tributo a um grande criador.
Os inconfidentes (de Joaquim Pedro de Andrade - Brasil, 1972, fic, cor, 100 min.)
Com base nos Autos da devassa, na poesia de Cecília Meireles e também na dos inconfidentes, este filme contesta versões oficiais da história da Inconfidência Mineira, e trata da posição de intelectuais diante da prática de políticas revolucionárias. A obra usa uma narrativa não centrada em Tiradentes, colocando em cena a discussão histórica, mas também lançando um questionamento do papel dos intelectuais e da própria linguagem cinematográfica.
Dia 25, sexta-feira
Rebelião em Vila Rica (de Geraldo Santos Pereira - Brasil, 1958, fic, cor, 96 min.)
Sessão homenagem, com a presença do diretor.
Um grupo de estudantes da Escola de Minas e Metalurgia de Ouro Preto rebela-se contra a tentativa de transferência da faculdade para outra cidade e passa a conspirar contra os atos arbitrários do governo. O diretor da faculdade determina o aumento das anuidades e a cobrança dos atrasados devidos pelos estudantes, então seus atos provocam uma onda de revolta em Ouro Preto e até mesmo a tentativa de invasão da Escola de Minas e Metalurgia pelos universitários.
Dia 26, sábado
O Aleijadinho - paixão, glória e suplício (de Geraldo Santos Pereira - Brasil, 2000, fic, cor, 100 min.)
Sessão homenagem, com a presença do diretor.
A história do escultor mineiro Antônio Francisco Lisboa, acompanhando sua vida e sua formação artística e cultural. O filme mostra o relacionamento com a escrava Helena, os conflitos políticos com o pai, um arquiteto português, a sua amizade com o inconfidente Cláudio Manoel da Costa e a doença que o deixou deformado, mas não conseguiu impedi-lo de trabalhar. Sua história é narrada em forma de flash-back desde o nascimento, juventude, formação artística e cultural até a vida apaixonada e gloriosa.
Mostra: Curtinhas de Cinema
A emoção de ver pela primeira vez e tomar consciência de que uma imagem pode ter movimento e ainda por cima em tela grande é parte do que a película fílmica pode causar nos primeiros admiradores do cinema. Esta mostra, feita a partir dos programas da Programadora Brasil (central de acesso ao cinema brasileiro), é voltada para o novo público de cinema, que conhecerá curtas e médias metragens que falam sobre a criança e o adolescente, e que também são feitos por eles mesmos, contando sobre o dia a dia de um mundo em constante projeção. Preparem a pipoca!
Teatro Sesi – Mariana – 16h
Dia 14, segunda-feira
Tema: Crianças e adolescentes protagonistas
Caçadores de saci (de Sofia Frederico - Brasil (BA), 2005, fic, cor, 13 min.)
A chácara da pacata família de Onofre vem sendo assombrada por saci e para resgatar a tranqüilidade, Onofre resolve contratar os serviços do maior caçador de sacis do sertão.
Dona Cristina perdeu a memória (de Ana Luiza Azevedo - Brasil (RS), 2002, fic, cor, 13 min.)
Um menino de 8 anos descobre que sua vizinha de 80 sempre conta histórias diferentes sobre a sua vida, seus parentes e os santos do dia. Então acredita que pode ajudá-la a recuperar a memória.
Maré capoeira (de Paola Leblanc - Brasil (RJ), 2005, doc, cor, 15 min.)
Maré é um menino de dez anos que sonha ser mestre de capoeira como seu pai, dando continuidade a uma tradição familiar que atravessa várias gerações.
Paisagem de meninos (de Fernando Severo - Brasil (PR), 2003, fic, cor, 25 min.)
Numa cidade do interior do Brasil, nos anos 30, cinco meninos tentam superar um grande obstáculo que pode impedi-los de assistir ao último capítulo do seriado de aventuras preferido, ansiosamente aguardado durante semanas.
Dia 22, terça-feira
Tema: Animações
Alma carioca - um choro de menino (de William Côgo - Brasil (RJ), 2002, fic, cor, 5 min.)
Um menino que vive na zona portuária do Rio na década de 20 e testemunha o surgimento do Choro, quando encontra os grandes mestres pioneiros deste estilo musical puramente carioca.
Disfarce explosivo (de Mário Galindo - Brasil (SP), 2000, fic, cor, 7 min.)
Juca Piau cria galinhas em seu pequeno sítio para vender na vila próxima. Um dia, duas delas se recusam ser vendidas usando vários disfarces para enganar o dono.
Historietas assombradas (para crianças malcriadas) (de Victor-Hugo Borges - Brasil (SP), 2005, fic, cor, 15 min.)
Três histórias que sua avó não contou, senão você ia fazer xixi na cama.
Isabel e o cachorro flautista (de Christian Saghaard - Brasil (SP), 2004, fic, cor, 14 min.)
Isabel mora na praia e tem uma ligação especial com o mar. No dia da festa de Iemanjá, um cachorro pega a flauta de Isabel e foge, iniciando uma aventura no fundo do mar.
Mitos do Mondo: como surgiu a noite? (de Andrés Lieban - Brasil (RJ), 2005, fic, cor, 6 min.)
Baseado em um mito de criação dos índios brasileiros, esta animação nos leva à idade dos sonhos, onde os objetos tinham vida e onde a noite vivia aprisionada em um coco.
O nordestino e o toque de sua lamparina (de Ítalo Maia - Brasil (CE), 1998, fic, cor, 8 min.)
O filme retrata a vida sofrida do sertanejo do Brasil, mostrando seus sonhos, fantasias e criatividade ao encontrar uma lamparina mágica.
O tamanho que não cai bem (de Tadao Miaqui e os alunos da escola Almirante Álvaro Alberto da Mota e Silva - Brasil (RS), 2001, fic, cor, 9 min.)
O que acontece quando um anão se apaixona por uma mulher gigante? Muita coisa, provando que na paixão não existem tamanhos.
Dia 23, quarta-feira
Tema: Literatura, pintura e teatro no cinema
Portinholas (de 150 alunos da rede municipal de ensino fundamental de Vitória - Brasil (ES), 2003, fic, cor, 7 min.)
Maria Luiza, uma adolescente de 14 anos, descobre no livro "Portinholas" e nos quadros de Portinari o encantamento da vida e do mundo da arte.
Cavalinho azul (de Eduardo Escorel - Brasil (RJ), 1984, fic, cor, 94 min.)
Um menino chamado Vicente tinha um cavalo. Para seus pais, um velho pangaré marrom, bem feio e magro, mas para Vicente, um lindo cavalo azul. Passando dificuldades, os pais vendem o pangaré para comprar mantimentos e recuperar ser cavalinho azul é a missão e a aventura de Vicente.
Anexo do Museu da Inconfidência – Ouro Preto – 16h
Dia 15, terça-feira
Tema: Animações
Alma carioca - um choro de menino (de William Côgo - Brasil (RJ), 2002, fic, cor, 5 min.)
Um menino que vive na zona portuária do Rio na década de 20 e testemunha o surgimento do Choro, quando encontra os grandes mestres pioneiros deste estilo musical puramente carioca.
Disfarce explosivo (de Mário Galindo - Brasil (SP), 2000, fic, cor, 7 min.)
Juca Piau cria galinhas em seu pequeno sítio para vender na vila próxima. Um dia, duas delas se recusam ser vendidas usando vários disfarces para enganar o dono.
Historietas assombradas (para crianças malcriadas) (de Victor-Hugo Borges - Brasil (SP), 2005, fic, cor, 15 min.)
Três histórias que sua avó não contou, senão você ia fazer xixi na cama.
Isabel e o cachorro flautista (de Christian Saghaard - Brasil (SP), 2004, fic, cor, 14 min.)
Isabel mora na praia e tem uma ligação especial com o mar. No dia da festa de Iemanjá, um cachorro pega a flauta de Isabel e foge, iniciando uma aventura no fundo do mar.
Mitos do Mondo: como surgiu a noite? (de Andrés Lieban - Brasil (RJ), 2005, fic, cor, 6 min.)
Baseado em um mito de criação dos índios brasileiros, esta animação nos leva à idade dos sonhos, onde os objetos tinham vida e onde a noite vivia aprisionada em um coco.
O nordestino e o toque de sua lamparina (de Ítalo Maia - Brasil (CE), 1998, fic, cor, 8 min.)
O filme retrata a vida sofrida do sertanejo do Brasil, mostrando seus sonhos, fantasias e criatividade ao encontrar uma lamparina mágica.
O tamanho que não cai bem (de Tadao Miaqui e os alunos da escola Almirante Álvaro Alberto da Mota e Silva - Brasil (RS), 2001, fic, cor, 9 min.)
O que acontece quando um anão se apaixona por uma mulher gigante? Muita coisa, provando que na paixão não existem tamanhos.
Dia 16, quarta-feira
Tema: Crianças e adolescentes protagonistas
Caçadores de saci (de Sofia Frederico - Brasil (BA), 2005, fic, cor, 13 min.)
A chácara da pacata família de Onofre vem sendo assombrada por saci e para resgatar a tranqüilidade, Onofre resolve contratar os serviços do maior caçador de sacis do sertão.
Dona Cristina perdeu a memória (de Ana Luiza Azevedo - Brasil (RS), 2002, fic, cor, 13 min.)
Um menino de 8 anos descobre que sua vizinha de 80 sempre conta histórias diferentes sobre a sua vida, seus parentes e os santos do dia. Então acredita que pode ajudá-la a recuperar a memória.
Maré capoeira (de Paola Leblanc - Brasil (RJ), 2005, doc, cor, 15 min.)
Maré é um menino de dez anos que sonha ser mestre de capoeira como seu pai, dando continuidade a uma tradição familiar que atravessa várias gerações.
Paisagem de meninos (de Fernando Severo - Brasil (PR), 2003, fic, cor, 25 min.)
Numa cidade do interior do Brasil, nos anos 30, cinco meninos tentam superar um grande obstáculo que pode impedi-los de assistir ao último capítulo do seriado de aventuras preferido, ansiosamente aguardado durante semanas.
Dia 17, quinta-feira
Tema: Literatura, pintura e teatro no cinema
Portinholas (de 150 alunos da rede municipal de ensino fundamental de Vitória - Brasil (ES), 2003, fic, cor, 7 min.)
Maria Luiza, uma adolescente de 14 anos, descobre no livro "Portinholas" e nos quadros de Portinari o encantamento da vida e do mundo da arte.
Cavalinho azul (de Eduardo Escorel - Brasil (RJ), 1984, fic, cor, 94 min.)
Um menino chamado Vicente tinha um cavalo. Para seus pais, um velho pangaré marrom, bem feio e magro, mas para Vicente, um lindo cavalo azul. Passando dificuldades, os pais vendem o pangaré para comprar mantimentos e recuperar ser cavalinho azul é a missão e a aventura de Vicente.
Mostra: Extensão forumdoc.mg
Esta mostra é composta de alguns filmes que integraram as competitivas nacional e internacional em diferentes edições do forumdoc.bh, o festival do filme documentário e etnográfico que acontece anualmente em Belo Horizonte. As obras selecionadas apresentam um panorama de questões contemporâneas registradas por documentaristas de vários continentes. Dentro da mostra há também outros dois documentários realizados por membros da Associação Filmes de Quintal.
Cine-Teatro Vila Rica – Ouro Preto – 17h
Dia 14, segunda-feira
Nos olhos de Mariquinha (de Cláudia Mesquita e Júnia Torres - Brasil, 2008, doc, cor, 80 min.)
Tendo como fio da narrativa e personagem central uma antiga moradora da Vila Nossa Senhora de Fátima, uma das comunidades que compõem a Favela da Serra em Belo Horizonte, o documentário traça o perfil dessa senhora que traz consigo a história desse espaço desde os primeiros anos de sua ocupação. (Sessão Filmes de Quintal)
Seguido de debate com os convidados: Cláudia Mesquita, Júnia Torres, Pedro Portela e Frederico Sabino. Mediadora: Imaculada Kangussu
Dia 15, terça-feira
Anuncie aqui (de Sem Rosto - Brasil, 2005, doc, cor, 22 min.)
Afogados num mundo de anúncios, alguns poucos indivíduos anônimos ainda tentam respirar e imprimir na rua suas idéias, seus desejos e suas vontades. Com uma narrativa que privilegia a visão dos interventores, o vídeo discute o uso do espaço público de BH, que, cada vez mais, tem seu "belo" horizonte estuprado pela publicidade.
Memórias e improvisos de um tipógrafo partideiro (de Pedro Portella - Brasil, 2007, doc, cor, 52 min.)
Letra por letra, Zé do Monte passa os dias catando palavras. Tipógrafo há mais de 30 anos, esse é o ofício que ele luta para preservar. Além de trabalhar com as minúsculas fontes de metal, ele sempre colheu versos nas rodas de partido-alto. (Sessão Filmes de Quintal)
Dia 16, quarta-feira
Pirinop, Meu Primeiro Contato (de Mari Corrêa e Kanaré Ikpeng - Brasil, 2007, doc, cor, 83 min.)
Em 1964, os índios Ikpeng têm o seu primeiro contato com o homem branco numa região próxima ao rio Xingu, no Mato Grosso. Ameaçados em seu território por invasões de garimpeiros, eles são transferidos para o Parque Indígena do Xingu, onde ainda vivem. Unindo o passado ao presente, os Ikpeng evocam em um misto de tristeza e humor, as preciosas lembranças daqueles momentos e interpretam episódios que os Brancos e suas câmeras não presenciaram.
Dia 17, quinta-feira
À flor da pele (On edge) (de Catarina Mourão - Portugal, 2006, doc, cor, 64 min.)
...meninos e meninas crescendo, brincando e brigando... crianças comportando como adultos, adultos comportando como crianças... Às vezes as coisas ficam difíceis e claustrofóbicas, outras vezes, há um sentimento de harmonia e melancolia na vizinhança.
Dia 18, sexta-feira
Tempo dos sem voz (Time of the speachless) (de Claudia Turra Magni - Brasil/França, 2005, doc, cor, 37 min.)
Jacques (francês), Hassen (tunisiano) e Djamel (argelino) realizam seus filmes em uma oficina de vídeo para pessoas sem domicílio fixo em Paris. Eles testemunham sobre os significados pessoais e sociais destas experiências, que os levam ao engajamento político pela abolição da pena de morte.
O amigo (Sara Rastegar - França, 2005, doc, cor, 65 min.)
O encontro entre um velho cantor e pastor de ovelhas que vive só nas montanhas do Irã central e uma jovem iraniana que vive na França. O encontro de dois mundos diferentes que se encontraram no espaço aberto do deserto. Entre aquele que filma e aquele que é filmado.
Dia 19, sábado
Hotel 9 estrelas (de Ido Haar - Israel, 2006, doc, cor, 78 min.)
O cineasta acompanha Ahmed e Muhammad. O primeiro, um bem-humorado colecionador de objetos; o segundo, um crítico do caráter palestino. Juntos, eles compartilham a comida, pertences e histórias, e vivem sob a constante ameaça de serem presos. Com imagens cruas, este desconcertante, porém tocante filme, documenta a amizade, a nostalgia e o irredutível impulso de sobreviver.
Dia 20, domingo
Una mancha en el agua (de Pablo Romano - Argentina, 2005, doc, pb, 20 min.)
Um documentário sobre o registro de uma experiência. Minha experiência no rio Paraná, à altura do paralelo 33. Uma tentativa de registrar o rio como memória da água em movimento, um propósito por demais utópico. Narrado pelo cineasta Fernando Birri.
Between Heaven and Earth (de Frank van den Engel e Masha Novikova - Holanda, 2007, doc, cor, 72 min.)
O circo era a única diversão numa jornada de meses pelo antigo caminho da seda, que ligava a Europa à China. No Uzbequistão, atualmente sob uma ditadura, o circo continua tão vivo quanto era nos tempos de Genghis Khan. Dois artistas circenses são forçados a escolher entre manter a antiga tradição do circo e a política. Suas diferentes escolhas afetam profundamente a amizade de toda uma vida.
Mostra: Ritmos e histórias
Histórias contadas através dos ritmos provocados pela tradição e pela ruptura dentro da vida comum. É o documentário abordando o ser humano no seu cotidiano, onde os diferentes tempos sobrevivem num mesmo espaço, reafirmando o poder da fala em equilíbrio com a força das imagens.
Teatro Sesi – Mariana – 19h30min
Dia 14, segunda-feira
Tocadores: homem, terra, música e cordas (de Lia Marchi)
As pessoas que contam estas histórias moram no centro oeste e o sul do Brasil. São homens e mulheres, que conhecem e preservam as tradições musicais deste país, entre elas o fandango e a folia de Reis, Violeiros, rabequeiros, foliões, fandangueiros que transformam em arte o seu viver.
Tocadores - Brasil Central (Brasil, 2003, doc, cor, 24 min.)
Tocadores - Litoral Sul (Brasil, 2003, doc, cor, 25 min.)
Comentado pela diretora
Dia 22, terça-feira
Aleijadinho – Vídeo-documentário sobra vida e obra de Antonio Francisco Lisboa (de Geuder Martins - Brasil, 2008, doc, cor, 35 min.)
Documentário co-produzido pelo Grupo Residência e pelo CPPA - Centro de produção e pesquisa audiovisual da UFOP. Criado a partir de depoimentos de pesquisadores da vida e obra de Antônio Francisco Lisboa, incluindo cenas do espetáculo "O Aleijadinho de Ouro Preto", da Miraculosa Trupe.
Comentado pelos realizadores
Anexo do Museu da Inconfidência – Ouro Preto – 19h30min
Dia 15, terça-feira
Sobre os "Tristes Trópicos" (A propos de "Tristes Tropiques") (de Jean-Pierre Beaurenaut e Patrick Menget - França, 1991, doc, pb, 45 min.)
O filme evoca a estadia no Brasil de Claude Levi-Strauss, etnólogo, que por aqui permaneceu de 1934 a 1938. Sua permanência originou o livro "Tristes Trópicos". A partir de imagens feitas em 1935 e hoje, suas declarações reconstituem o percurso intelectual no campo da etnologia. Procurando mundos primitivos, tentou compreender os índios cujas sociedades em decomposição ofereciam uma "essência da vida social". A obra nos dá conta da importância desta expedição científica e filosófica.
Comentado pelo professor Crisóston Terto Villas Boas
Dia 16, quarta-feira
Tocadores: homem, terra, música e cordas (de Lia Marchi)
As pessoas que contam estas histórias moram no centro oeste e o sul do Brasil. São homens e mulheres, que conhecem e preservam as tradições musicais deste país, entre elas o fandango e a folia de Reis, Violeiros, rabequeiros, foliões, fandangueiros que transformam em arte o seu viver.
Tocadores - Brasil Central (Brasil, 2003, doc, cor, 24 min.)
Tocadores - Litoral Sul (Brasil, 2003, doc, cor, 25 min.)
Comentado pela diretora
Dia 17, quinta-feira
Aleijadinho – Vídeo-documentário sobra vida e obra de Antonio Francisco Lisboa (de Geuder Martins - Brasil, 2008, doc, cor, 35 min.)
Documentário co-produzido pelo Grupo Residência e pelo CPPA - Centro de produção e pesquisa audiovisual da UFOP. Criado a partir de depoimentos de pesquisadores da vida e obra de Antônio Francisco Lisboa, incluindo cenas do espetáculo "O Aleijadinho de Ouro Preto", da Miraculosa Trupe.
Comentado pelos realizadores
Dia 18, sexta-feira
Gengibre (do Grupo Gengibre - grupo interdisciplinar de pesquisa em cultura popular brasileira - Brasil, 2006, doc, cor, 17 min.)
Congado é uma manifestação popular brasileira, vinculada aos rituais religiosos. Originado pelos escravos no Brasil Colônia, entre tambores cantos e danças, seus integrantes contam e recontam sua própria história, perpetuando as tradições do Congado de São José do triunfo, localizado na Zona da Mata Mineira.
É barrocão... (de Henrique Manara - Brasil, 2007, doc, cor, 19 min.)
Em São Lourenço/MG, artista plástica retrata em suas obras a folia de reis de sua cidade.
Sessão comentada.
Mostra: Humberto Mauro, o divisor de terras
"O cinema nada mais é do que uma cachoeira. Deve ter dinamismo, beleza, continuidade eterna". Com esta frase o cineasta mineiro Humberto Mauro define a representação do seu ideal de cinema: natural e belo. Mauro foi no cinema brasileiro um "divisor de terras". Seus filmes tratam de questões do sertão, da terra, e do povo, mostrando um Brasil, em essência, rural, melodioso e de feições mineiras.
Cine-Teatro Vila Rica – Ouro Preto – 17h
Dia 21, segunda-feira
A Velha a fiar (de Humberto Mauro - Brasil, 1964, fic, pb, 8 min.)
Este filme ilustra de maneira bem humorada a tradicional canção popular sobre o ciclo da vida.
Brasilianas canções populares: Chuá-Chuá e Casinha Pequenina (de Humberto Mauro - Brasil, 1945, fic, pb, 8 min.)
Aspectos da natureza inspirados em canções populares "Chuá-Chuá" e "Casinha Pequenina".
Sangue Mineiro (de Humberto Mauro - Brasil, 1929, fic, pb, 83 min.)
Carmem sofre uma desilusão ao ver o namorado beijando sua irmã. Tenta o suicídio jogando-se em um lago, mas é salva por dois jovens que a recolhem numa fazenda e apaixonam-se por ela ao mesmo tempo em que sua família a procura.
Dia 22, terça-feira
São João del Rei (de Humberto Mauro - Brasil, 1958, doc, pb, 10 min.)
Fundada no ciclo do ouro de Minas Gerais, São João Del Rei é considerada uma das expressões da arte barroca brasileira.
O João de Barro (de Humberto Mauro - Brasil, 1956, doc, pb, 21 min.)
Registra os hábitos do João-de-barro, pássaro cor de ferro, papo branco e cauda avermelhada.
O descobrimento do Brasil (de Humberto Mauro - Brasil, 1937, fic, pb, 62 min.)
A carta de Pero Vaz de Caminha, roteirizada por Humberto Mauro, com a reconstituição da viagem de Pedro Álvares Cabral da partida do Tejo à realização da primeira missa no Brasil.
Dia 23, quarta-feira
Canto da Saudade (de Humberto Mauro - Brasil, 1952, fic, pb, 100 min.)
Galdino, um acordeonista, tem uma decepção amorosa por culpa de Maria Fausta e acaba por desaparecer. A partir de então, quem passa perto do canavial em certos dias, pode ouvi-lo tocando, triste, a sanfona, saudoso do amor da cabocla.
Dia 24, quinta-feira
Ganga bruta (de Humberto Mauro - Brasil, 1933, fic, pb, 82 min.)
História de um jovem que, sabendo-se enganado pela noiva na noite do casamento, mata-a alucinado. Absolvido, vai para o interior, para uma pequena cidade, e lá encontra outra mulher, uma linda loirinha.
Com comentários da pesquisadora Juliana Braga.
Mostra: As vanguardas e suas leituras
O cinema de Rogério Sganzerla através de ensaios sobre o cinema de Orson Welles, leituras do cinema da Boca do Lixo paulistana e também o Cinema Novo de Glauber Rocha. Pequenas amostras em forma de curtas-metragens, das possibilidades apontadas pela produção cinematográfica brasileira. Esta mostra foi elaborada a partir da Programadora Brasil – Central de Acesso ao Cinema Brasileiro.
Anexo do Museu da Inconfidência – Ouro Preto – 19h30min
Dia 21, segunda-feira
Tema: Orson Welles por Sganzerla
A linguagem de Orson Welles (de Rogério Sganzerla - Brasil (RJ), 1991, doc, pb, 15 min.)
Ensaio histórico sobre a vinda de Orson Welles ao Rio em 1942, conjugado a uma descrição sumária do carnaval carioca e do acidente de jangada na Barra da Tijuca onde pereceu o jangadeiro Jacaré em 19 de maio de 1942.
Tudo é Brasil (de Rogério Sganzerla - Brasil (RJ), 1997, doc, pb, 82 min.)
Semi-documentário que traz à tona a história secreta do filme "It´s All True", dirigido e rodado no Brasil por Orson Welles, em 1942. Retrata o cotidiano dos negros, o subúrbio carioca, os jangadeiros de Fortaleza e revela o encanto que o cineasta adquiriu ao conhecer a cultura e a criatividade do povo brasileiro.
Dia 22, terça-feira
Tema: Memórias da Boca do Lixo
Boca aberta (de Rubens Xavier - Brasil (SP), 1984, doc, pb, 20 min.)
Documentário sobre alguns dos principais protagonistas da cinematografia ligada à Boca-do-lixo, como Odi Fraga, Ozualdo Candeias e Toni Vieira, que dirigiu mais de 20 filmes. A rotina de atores e produtores ligados a este pólo de produção de filmes de apelo mais popular e que foram responsáveis pela produção das comédias eróticas das décadas de 60 e 70.
Candeias: da Boca pra fora (de Celso Gonçalves - Brasil (SP), 2004, doc, cor, 16 min.)
Retrato de um dos mestres do Cinema Marginal, cuja importância é destacada por depoimentos de diretores e críticos como Carlos Reichenbach, Zé do Caixão, Jairo Ferreira, entre outros. Documentário sobre a obra e o estilo de um dos cineastas mais inventivos do Brasil, Ozualdo Candeias, genuinamente um cineasta do povo.
O galante rei da Boca (de Alessandro Gamo e Luís Rocha Melo - Brasil (SP), 2003, doc, cor, 50 min.)
Galante, o "rei da Boca", produziu inúmeros gêneros de filmes, num total de mais de 50 obras. Com depoimentos do próprio Galante e entrevistas inéditas com Reichenbach, Sganzerla, Sylvio Renoldi, entre outros, este é um documentário que, com humor e a simpatia peculiares de seu personagem central, reflete e informa sobre o fazer cinema no Brasil.
Soberano (de Kiko Mollica e Ana Paula Orlandi - Brasil (SP), 2005, doc, cor, 15 min.)
Reminiscência da trajetória do bar Soberano, símbolo da intensa e espontânea produção do movimento cinematográfico da Boca do Lixo.
Dia 23, quarta-feira
Tema: Em torno de Glauber
A degola fatal (de Ricardo de Barros Favilla Ferreira e Clóvis Molinari Junior - Brasil (RJ), 2004, doc, cor, 13 min.)
Documentário que resgata imagens inéditas feitas originariamente em super 8 em 22 de agosto de 1981 e que mostram o funeral do cineasta Glauber Rocha narrado por ele mesmo.
A voz do morto (de Sérgio Zeigler e Vitor Ângelo - Brasil (SP), 1993, doc, cor, 13 min.)
A trajetória do grande cineasta Glauber Rocha.
Abry (de Joel Pizzini e Paloma Rocha - Brasil (SP), 2003, doc, cor, 30 min.)
Aos 84 anos de idade, Lúcia Rocha, mãe de Glauber, usa uma mini-câmera como instrumento amplificador de seu imaginário. É um mergulho poético em seu universo fabulador, reconstruindo sua trajetória no cinema brasileiro através de sons imagens e personagens com quem conviveu de perto.
De Glauber para Jirges (de André Ristum - Brasil (SP), 2005, exp, cor, 18 min.)
Por meio de trechos de cartas enviadas por Glauber Rocha ao seu amigo e colaborador Jirges Ristum, na metade dos efervescentes anos 70, descobrimos um pouco da relação de Glauber com a Itália e com o cinema, bem como sua perspectiva sobre as condições sócio-político-culturais brasileiras naquela época.
Memória de Deus e do Diabo em Monte Santo e Cocorobó (de Agnaldo Siri Azevedo - Brasil (BA), 1984, doc, pb, 11 min.)
Evocação dos caminhos percorridos por Glauber Rocha em Monte Santo e Cocorobó, Serra de Canudos/BA, quando filmava "Deus e o Diabo na Terra do Sol". Paralelismo entre vigor e o rigor místico dos propósitos de Antônio Conselheiro e do cineasta, dirigidos pela ânsia de despertar a consciência dos homens e promover a liberdade.
Espetáculo multimídia
CepiáXiíCatu
("Eu Coração Dou Bom" – Cumprimento guarani, utilizado por Humberto Mauro.)
Uma leitura multimídia para o cineasta Humberto Mauro. Imagens dos quatro primeiros filmes de Mauro dialogam e se encontram tematicamente em duas projeções simultâneas. O vídeo criado por Ricardo Garcia, editado com os cortes originais do cineasta, traz uma leitura contemporânea das imagens antológicas dos primeiros trabalhos do pioneiro do cinema brasileiro, um dos maiores diretores de todos os tempos, referência de nacionalidade cinematográfica para todos os criadores do cinema novo. No trabalho está presente o ciclo Phebo Filmes, que inclui Tesouro Perdido (1927), Brasa Dormida (1928) e Sangue Mineiro (1929), além de seu primeiro filme realizado na Cinédia, Lábios sem Beijos (1930).
Da plasticidade das cenas nasce o universo sonoro, criado por Gilberto Mauro (pianos) e Ricardo Garcia (bateria e eletroacústicos). A trilha estabelece um diálogo com a projeção das imagens, sendo executada ao vivo pelos músicos.
Dia 23, quarta-feira
Teatro Sesi – Mariana – 19h30min
Dia 24, quinta-feira
Cine-Teatro Vila Rica – Ouro Preto – 19h30min
Mostra dos resultados das oficinas de Filme Documentário e de Retrato Fotográfico
Dia 26, sábado
Rua São José (Ponte dos Contos) – Ouro Preto – 19h
EXPOSIÇÕES - ARTES VISUAIS:
Luiz Fontana, memória visual de Ouro Preto
Inauguração do site de divulgação e pesquisa do Acervo Fotográfico Góes, do Núcleo de Mentalidade e Memória, no Instituto de Filosofia, Artes e Cultura (IFAC/UFOP).
Responsável técnico: Rogério Costa
Cine-Teatro Vila Rica
Praça Reinaldo Alves de Brito – Centro – Ouro Preto
Visitação: de 09 a 27 de julho, das 08h30min às 21h30min
Coletiva Fotográfica "Seis olhares sobre o mestre Aleijadinho"
Participam os fotógrafos Alexandre Martins, Antônio Laia, Dimas Guedes, Eduardo Trópia, Heber Bezerra, Neno Vianna e o poeta Guilherme Mansur.
Espaço Paralelolero
Rua Donato da Fonseca, 02 – Largo do Rosário – Ouro Preto
Abertura: 11 de julho, às 20h30min
Visitação: de 12 a 27 de julho, das 13h às 18h
Aleijadinho: a Matéria e a Luz
Fotografias de Ferrante Ferranti
Galeria Sala Manoel da Costa Athaíde
Anexo do Museu da Inconfidência
Rua Antonio Pereira, 33 – Centro – Ouro Preto
Visitação: de 13 a 27 de julho, das 12h30 às 17h30
Resultados da oficina de Fotografia Digital – Composição e Desenho
Centro de Artes e Convenções da UFOP
Rua Diogo de Vasconcelos, 328 – Pilar – Ouro Preto
Visitação: de 12 a 27 de julho, das 09h às 20h
AGRADECIMENTOS:
As mostras de filmes do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana 2008 só foram possíveis graças à colaboração das seguintes pessoas e instituições:
Adão Soares Gomes
Alexandre Ribeiro Carvalho
Alice Gonzaga Assaf
Ana Beatriz Almendra Vasconcellos
Ancine – Agência Nacional do Cinema
Arquivo Nacional
Associação Filmes de Quintal
Caliban Produções Cinematográficas
Christian Bravo
Cinemateca Brasileira
Cinemateca da Embaixada da França
Cinemateca do MAM-RJ
Cinematográfica Superfilmes
Cine-Teatro Vila Rica
Cláudio Donato Gomes
Crisóston Terto Villas Boas
CTAv – Centro Técnico Audiovisual
Éder Donizete de Melo
Filmes de Quintal
Filmes do Serro
Grupo Gengibre
Grupo Residência
Guilherme Elias Veisac
Guiomar de Grammont
ICHS – Instituto de Ciências Humanas e Sociais da UFOP
IFAC – Instituto de Filosofia, Artes e Cultura da UFOP
Imaculada Kangussu
Joaquim Magno
Juliana Braga
Lia Marchi
Lourival do som
Luis Carlos Donato Gomes
Margareth Monteiro
Maria de Andrade
Mariclara Querne Machado
Marli Elias Veisac
Museu da Inconfidência
Paulo César Gomes
Programadora Brasil – Central de Acesso ao Cinema Brasileiro
Rafael Carvalho
Rogério Costa
Romero Alves Freitas
Soraya Santoro Queiroz
Thiago Vieira
Vivian Malusá
Zilda de Magalhães Barbosa
Diretores e realizadores que cederam seus filmes para exibição
Todos que apóiam o ComCine UFOP
Equipe ComCine no Festival 2008:
Alessandro Domingos Ricardo
Carla Roberta Albano Piovezan
Gisele Lucowicz Costa
Bruno Oliveira de Andrade (estagiário)