segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Manifestação de desligamento de membros do ComCine

O ComCine, Comitê Aberto de Cinema, foi criado a partir da iniciativa de membros da comunidade acadêmica interessados em debater a arte cinematográfica e, especialmente, em criar um circuito de exibição calcado nos princípios da extensão cultural universitária. Esta visão dos fundadores foi ao longo do tempo se tornando um instrumento para as estratégias da UFOP neste campo. Entre as mudanças vividas pela UFOP podemos lembrar duas principais. Uma delas é a criação do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana – Fórum das Artes, levando o ComCine a produzir um modelo de curadoria (onde as atividades realizadas no evento se comunicavam com um calendário de ações ao longo do ano, visando sobretudo à formação de público e o que era desenvolvido no Festival tinha um caráter estruturante para a produção e difusão do audiovisual na região). A outra mudança é a retomada (após um longo processo) do Cine Teatro Vila Rica para o controle da UFOP. Mais recentemente, uma série de intervenções estranhas à esfera acadêmica e cultural vieram a interferir de forma constante e negativa nas atividades do ComCine o que levou, na prática, a seu esvaziamento e anulação. O resultado global foi que muitas decisões foram sendo tomadas em paralelo àquela esfera coletiva, aberta e transparente de construção da extensão cultural relativa ao audiovisual e, mais recentemente, praticamente tudo o que foi construído pelo ComCine com relação ao cinema foi destruído. 

Lamentamos muito que isto tenha vindo a ocorrer. Mas, uma vez que não está em nossas mãos definir a política da Universidade, da qual o ComCine depende para realizar o amplo escopo de atividades que vinha realizando, pensamos que nós, membros do ComCine abaixo assinados, nada temos mais para fazer ali. Se a Universidade claramente mostra que não quer mais o ComCine, pois bem. Voltaremos à política de base, nossa origem, para nas unidades acadêmicas e junto à comunidade, continuar este trabalho que adoramos. Perderemos escala, perderemos alcance, mas não perdemos tempo construindo uma experiência importante e vitoriosa de extensão cultural. Que o Cinema fique com o fracasso atual, ao qual os donos dos carimbos o levaram. 

O ComCine foi responsável por inúmeras mostras de cinema, pela construção de uma programação em nosso Cinema de alta qualidade e voltada para a formação de público. Mesmo do ponto de vista administrativo, o Cinema, que em tempos idos costumava a andar sempre em dificuldades e com nenhuma transparência em suas contas (importante lembrar que naquela época foi pedida uma Tomada de Contas Especial para sanar as dúvidas – até o momento, nada foi apresentado), passou a registrar superávits sistemáticos e exigência de absoluta transparência e lisura nas contas quando foi administrado de forma coletiva e participativa pelo ComCine. Tudo isto está sendo jogado fora para o Cinema se voltar às velhas formas. Deve ter alguma razão para trocar o que dava certo pelo que dava errado.

O ComCine foi construindo normas de regulação, aprovadas pelos órgãos superiores da Universidade, para que tivesse suas regras de funcionamento conhecidas e públicas. Tudo ia bem e todos que queriam participar eram acolhidos. As reuniões aconteciam de forma regular e eram sempre abertas a todos os interessados. De uns tempos para cá, foi-nos dito que estas regras não serviam e que era preciso criar outras. Todos concordaram. Se é para melhorar, criemos novas regras. Mas nunca se convocou uma reunião para discutir as novas regras. Tudo passou a ser discutido em portas fechadas por membros da administração e por pessoas que nunca participaram do ComCine. Foram criados assim, pela administração, um verdadeiro SemCine, um sem-sentido! Ninguém mais entendia nada e cada vez que uma decisão era parida, era mais um passo atrás. O último episódio neste sentido foi o Pró-Reitor de Extensão anunciar um gestor para o Cinema, um ex-professor que trabalhou fervorosamente (e sem receber qualquer gratificação para isto) para que o Cinema se mantivesse vivo em um período de crise aguda em razão das confusões com a gestão da cantina/bilheteria do Cinema. Imediatamente, o Pró-Reitor de Administração o desautorizou, dizendo que aquela pessoa não ficaria à frente do Cinema, mas que já tinha outra pessoa nomeada para esse fim. Essa outra pessoa nunca participou de qualquer reunião do ComCine. Se a decisão já tinha sido tomada, porque o ComCine não havia sido comunicado? Por que esta pessoa apareceu só e assim que o Pró-Reitor de Extensão fez sua indicação? Cremos que este é um bom exemplo da ausência total de falta de transparência, ausência de propósitos alinhados àqueles da Extensão Cultural. 

Cremos que a política deliberada de boicote com relação ao ComCine é sobejamente conhecida de todos os seus membros e também daqueles que participam da administração superior da UFOP e estão envolvidos no processo. Sendo assim, apresentamos nosso desligamento do ComCine por não podermos mais coadunar com os desmandos praticados. Que se promova festa na família e que os carimbos se regozijem. A Universidade não é feita disso. Por isto, temos certeza que voltaremos ao início e, pelo bom caminho, voltaremos a fazer coisas importantes e notáveis, grandes. Nossos inimigos estarão sempre do mesmo tamanho, reduzidos a sua pequenez.

Por fim, gostaríamos de solicitar que, em respeito ao trabalho que construímos e ao reconhecimento que temos do público, não se use mais o nome ComCine. Como tudo será mudado, tenham a correção de criar um novo nome para esta nova fase. Assim, tudo ficará mais claro para o público e deixaremos de ser instados pelas pessoas sobre o que aconteceu com o ComCine, o que aconteceu com o Cinema. Ficará claro que o ComCine acabou e que aquela gestão reconhecidamente bem sucedida do Cinema foi perseguida e esvaziada até nada mais restar dela.


Assinam:

Alessandro Bizzula
Carla Albano
Emílio Maciel
Fábio Faversani
Gisele Lucowicz Costa
Guilherme Elias Veisac
Juan Carlos Thimóteo
Rodrigo Meira Martoni
Romero Fidelis Maciel
Romero Freitas






Para aderir ao manifesto, assine a carta na sessão de comentários desta postagem do blog do ComCine.
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32 comentários:

Henrique Manoel Manara disse...

Será que a UFOP pensa numa nova e sublime apropriação do espaço cultural que todos nós brasileiros (e estrangeiros) usufruímos através do trabalho do ComCine ? talvez a UFOP pretenda transformar esse espaço numa IGREJA, né ? Por que é claro, que uma minoria trancada numa sala sabe bem melhor o que todos nós precisamos, certo? Por que essas coisas de COMITÊ ABERTO, ABERTO, são muito perigosas, e as pessoas não estão preparadas para essas responsabilidades de escolher o que consumir e o que discutir. Nãããooo , as pessoas tem que confiar nos nossos administradores ocultos, eles que nos assistem e que sabem o que é bom e belo pra apaziguar nossas almas. É isso mesmo, acho que nosso CINEMA vai se transformar em mais uma "Magnífica Igreja Barroca".


Minhas lágrimas...

Att. Henrique Manara, ( uma das pessoas que teve muitas oportunidades através do trabalho sério oferecido pelo ComCine )

Unknown disse...

Pelo que entendi, envolve muito mais do que só interesses mesquinhos $2

O que tenho pra dizer é que o COMCINE/UFOP
era muito mais do que reunir e ver filmes. No minimo era um excelente projeto de extensão ABERTO a todos interessados de carater cultural e expressivo, onde podia sugerir, participar e assistir.

Só lamento.

Filipe ( depoimento de um cara que conheceu varios filmes legais atraves do Comite ABERTO de Cinema)

Christian Bravo disse...

Como assim? Estou ainda em estado de choque por tamanha covardia da parte desta universidade. Como um dos primeiros a participar do prazer e alegria que foi o COMCINE, sinto-me na obrigação de dispor-me para judar no que for preciso. Assino embaixo, e faço o que tiver que ser feito para que essa paixão que criamos todos juntos ao longo de anos, não morra.
Com tristeza,

Christian Eduardo Galhardo Bravo

Daniela Gomes disse...

Sem palavras para descrever meu dasapontamento. De verdade, estou ás lágrimas.

Daniela de Paula Gomes

Jean D. Soares disse...

Jean D. Soares, ex-bolsista e Comcinéfilo

Anônimo disse...

É lamentável e ridículo que as coisas tenham caminhado dessa forma.. De fato, se os propósitos se perderam (ou se perverteram) não é justo continuar como ComCine, que vimos nascer como movimento em pról da CULTURA e não de interesses particulares..

(Comentário de quem viu pessoas ralando para dar vida a uma ideia que deu tão certo e se desenvolveu tão bem que logo atraiu quem se dispusesse a tirar proveito como parasita.)

Valter N. Coelho disse...

Lamentável a atitude dos responsáveis pelo Cine Vila Rica em exibir filmes exclusivos para vídeo-locadoras de graça, prejudicando quem vive de filmes e que paga impostos. O desrespeito viola as leis de arrecadação de Direitos Autorais e de janela de exibição que deve ser respeitada.

Conversamos com a PROEX e levamos uma porta na cara. Parece que o Cine Vila Rica é comandado por um grupo de bandoleiros de filmes de faroeste. As sessões seguem cheias de gente, mas sem o conteúdo e a organização de outrora. O mais bizarro é que a UFOP se faz de cega e colabora com o erro. Cidade sem cinema, locadoras prejudicadas, população enganada com uma falsa programação cultural que desvaloriza o que a pirataria já anda desvalorizando.

Rodolfo Moreira Rodrigues disse...

INFELIZMENTE TEMOS QUE NOS CONTENTAR COM "CERTAS" ATITUDES DE UMA INSTITUIÇÃO TÃO CONCEITUADA COMO A UFOP E COM COMENTÁRIOS RIDÍCULOS POSTADOS EM DIVERSOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO A RESPEITO DO COMCINE. FICA REGISTRADO O MEU APREÇO PELA IDEALIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO CONCINE E O MEU LAMENTO POR VALORES QUE FORAM DESPRESADOS.

Saulo Rios disse...

Assinando.

Saulo Rios

Maria de Fátima Rossi disse...

Lamentável ver uma Universidade Pública indo na contra mão do esforço pela difusão da cultura, e transparência na gestão pública!
Eu acompanhei o reerguimento do Cine Vila Rica, através do trabalho ético e transparente de vários batalhadores dessa causa. O ComCine era a materização da vontade política de abrir à comunidade de Ouro Preto, a participação na gestão do que lhe pertence.
Desanimador!

HUGO COELHO disse...

lamentavel...

eles querem que a gente goste de televisão...

apoio a aqueles que querem o bem da cultura.

Unknown disse...

Assinado:

Olga Penna.

pseudo-ônimo disse...

Assinado:

Pedro Souza.

Ana Beatriz Noronha disse...

"A UFOP busca trazer o século XXI a uma cidade com mais de 300 anos."

É com esta bela frase que a Universidade se 'apresenta' no seu site, falando um pouco de sua louvável história; entre slogans de 'educação para a diversidade'; avisos culturais e uma infinita gama de bons elementos pra sua importante e histórica aparência.

Então leio neste texto-manifesto esta outra frase, "A Universidade não é feita disso.", que embora menos pomposa, pulsa e traz muito mais verdade, e é isso que uma universidade, ou qualquer outra instituição humana, porque antes de instituições políticas, sociais e seja lá o que forem, devem ser humanas, humanistas, francas!

É lamentável, triste e sinceramente, repugnante, que tais ações destas estajam acontecendo dentro de uma instituição publica, de uma cidade histórica e já tão assolada por perseguições, intolerâncias e pensamentos mesquinhos. Mas é também muito importante que coisas assim sejam encaradas como travessias, propostas de outras caminhadas, com anseios realmente comuns, com desejos sinceros pela cultura, pela sua criação, e sobretudo, pela sua comunhão entre todos, de todos os cantos, classes, lugares, ideias... E se isso não se faz mais entre os muros(e nestes momentos, infelizmente assemelham-se a verdadeiros muros)acadêmicos, que seja! Que as parcerias sinceras se multipliquem, em prol da arte, da vida cultural, das trocas... e que (re)comecem em amplitudes menores, sim, mas certamente maiores e mais imponentes que tamanhas covardias refletidas nestas - mais uma vez lanço mão do termo - lamentáveis ações dentro do ComCine.


Ana Beatriz Noronha.

Ana Beatriz Noronha disse...

ah, pra reforçar!

assinado: Ana Beatriz Noronha

Jean D. Soares disse...

Acabei de entrar no livro de visitas do site ouropreto.com.br

Fico surpreso com o cheiro de determinadas palavras - lembram o ralo que intriga Selton M.

Em tempos de democracia e liberdade de opinião, um manifesto sério assinado por pessoas que trabalharam por uma instituição cultural compromissada foi, certa maneira censurado, pelo site. Espero que isso mude.

Deixo o convite/proposta a todos que gostam e querem lutar pelo acesso a cinema de qualidade para retomar as atividades do Comcine no IFAC, onde ele nasceu e sei que é bem vindo. Para tal podemos marcar uma exibição de algum filme para que sirva também como reunião para articulação das atividades de 11.1

Abro plenária (rsrs) para votação de proposta e, caso aprovada, sugestão de filme.

Anônimo disse...

Tudo é possível abaixo da linha do equador!!! Resta apenas a pergunta: a quem interessa a eliminação do comcine, projeto de alta envergadura? E, mais, quais interesses ocultos estão sendo beneficiados com esta atitude antidemocrática?

Unknown disse...

Qual será o motivo desse posicionamento da UFOP, hein? Eu não consigo entender!!! ($$$$$$)
Além disso, esse povo tem medo de coisas transparentes, aberta, de livre acesso e, medo maior ainda se essa coisa for Coletiva...
Triste isso... Me lembro da galera batalhando pelo melhor... Eu vi muito filme bom pelo ComCine, filmes que jamais assistiria de outra maneira ou se quer teria acesso a eles. O ComCine foi, de fato, uma janela pra Cultura em geral...

Então, indignado eu também assino:

Aislan Fabrício de Souza.

Antônio Ribeiro disse...

Assinado:

Leonardo Pinto ("Cabritowski")

Paula Delfino disse...

Paula Delfino Bernardo

Assinado.

Flávio Reis disse...

É lamentável essa situação.

Assinado

Flávio Barbara Reis

Bárbara Machado disse...

barbarabija@gmail.com

Bárbara Machado disse...

Sou de Belo Horizonte e diagramo o Jornal da Novelis. Todas as semanas acompanhava a agenda cultural do ComCine e a publicava. Sempre me admirou a qualidade dos filmes e o nível da programação (entrada franca!!!). Ficava aqui imaginando o quanto seria maravilhoso assistir um bom filme em um cinema tão lindo, como nos velhos tempos. Eis que entro hoje no site para checar a programação da semana e me deparo com a notícia... Estou muito triste. Será que não existe um meio de organizar uma manifestação estudantil? Estou na UFMG, mas apóio o movimento, se vier a acontecer.
Abraços,

Anônimo disse...

Cartier, Celine, Chanel, Chloe, Christian Dior, Christian Louboutin, Coach, Dior Homme, Dolce & Gabbana, Fendi, Giuseppe Zanotti, Givenchy, Gucci, Hermes, Jimmy Choo, Lancel, Lanvin, Loewe, Louis Vuitton, Manolo Blahnik, Marc Jacobs, Marni, Miu Miu, Mulberry, Prada, Salvatore Ferragamo, Thomas Wylde, Tory Burch, Valentino, Versace, Vivienne Westwood, Yves Saint Laurent, 3.1 Phillip Lim, Alexander McQueen, Alexander Wang, Anya Hindmarch, Balenciaga, Bally, Bottega Veneta, Burberry

Unknown disse...

Acompanhei com muito entusiasmo o retorno do Cine Vila Rica ao escopo da verdadeira extensão universitária: o diálogo aberto com os interessados em suas atividades, a transparência de suas ações, a iniciativa de seus membros, o oferecimento de programações diversificadas e instigantes.

Lamento muito o fato de que tal projeto termine dessa forma. Conheço iniciativas similares que também sofrem com a discricionariedade dos órgãos superiores de suas universidades. Infelizmente, este não é um mal exclusivo da UFOP.

Torço para que outras soluções apareçam. E, se possível, gostaria de mais elucidações sobre o ocorrido. Como discente da UFOP e cidadão marianense-ouropretano (des)contemplado pelo encerramento projeto.

Assinado
Daniel Silva Lopes

Anônimo disse...

Como membro do Cineclube Carcará, da UFV-MG, muito me entristece ver um projeto como o ComCine se acabar de maneira (ou melhor, "ser acabado"). Apesar de não ser aluno da UFOP, frequentei algumas sessões organizadas pelo ComCine, e sempre sai gratificado de cada uma, tanto pelo ótimo nível na escolha dos filmes quanto pelos comentários e debates que ocorriam após as exibições.

Como disse o Daniel, infelizmente esse tipo de ação predatória da universidade não é exclusivo da UFOP. Quando a burocracia resolve mostrar suas facetas, tudo tende a sempre piorar. É realmente decepcionante ver como simplesmente trocam o que funcionava pelo que não dá certo, como bem disseram os autores.

Boa sorte na nova empreitada de vocês, membros do ComCine, pois tenho certeza que boas ideias como essa jamais poderão ser cerceadas.

Rodrigo Castro Forte Cardoso

monica elias disse...

ai, ai, ai.... quando é que a mentalidade colonial vai desaparecer dessa terra???? mas vamo pra frente... tou com vcs, gente... meia dúzia de carimbos não podem destruir nossos sonhos.....

ol disse...

É triste se ver que na ápoca atual, dentro de uma Universidade Pública, ainda prepondere a incoerência e o autoritarismo.
O trabalho realizado pelo Comcine,atravessou a ampla esfera do cinema, aproximando a cultura da arte cinematográfica de vários grandes cineastas a quem poco possuia entendimento sobre esta arte.
Fica o apelo de mais um cinéfilo para que a razão continue do lado dos membros do Comcine,e, que estes encontrem forças para continuar a realização do magnifíco trabalho que antes realizavam.

Todo o meu apoio.

Jorge de Freitas

Marcio Mendonça disse...

É uma pena o ComCine acabar. No último ano raramente faltei a uma sessão, com exceção dos "filmes que existe em qualquer locadora", conforme vocês disseram antes.

Sou apenas um simples usuário e meu curso nada tem a ver com cinema. Nunca tive oportunidade de participar de reuniões e sempre tive curiosidade quanto ao processo da tomada de decisões. Essa nota me ajudou a esclarecer certas dúvidas e agora sei o que está acontecendo, uma triste situação.

Espero que o cineclube da UFOP dê a volta por cima e retorne com a programação cultural inteligente de outrora. Torço fortemente por isso.

Marcio Mendonça

Waldir Araújo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Assinado:

Iara Marinho dos Reis

gracy laport disse...

mais uma vez vamos perder aquilo pelo qual nos orgulhávamos...e muito!

Gracy Laport Coelho.