quinta-feira, 5 de março de 2009

PROGRAMAÇÃO DE MARÇO

Clique no cartaz para vê-lo ampliado.
O Comitê de Cinema da UFOP (ComCine), apoiado pela Pró-Reitoria de Extensão da UFOP (ProEx), o Instituto de Filosofia, Artes e Cultura (IFAC/UFOP) e o Cine-Teatro Vila Rica, inicia as atividades de 2009 em parceria com dois novos pontos de exibição dentro da Universidade: o ICHS (Instituto de Ciências Humanas e Sociais) e o ICEB (Instituto de Ciências Exatas e Biológicas).

Com isso haverá mais opções de lugares e horários para você acompanhar as sessões do ComCine! Tome nota:


SEGUNDAS-FEIRAS – Auditório do ICHS – 16:00


QUINTAS-FEIRAS – Auditório do ICEB – 19:00

SEXTAS-FEIRAS – Cine-Teatro Vila Rica – 23:00



Todas as sessões são gratuitas, com filmes da Programadora Brasil – Central de Acesso ao Cinema Brasileiro.


E nestes primeiros meses do período a mostra é sua! Os filmes que serão exibidos são os mais votados das enquetes feitas no ComCine blog e na comunidade do ComCine no orkut. Não deixe de assistir!



 

 
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[#] Quem é de fato o poeta? De maneiras bem diferentes, esses dois filmes tentam responder a uma pergunta que o cinema freqüentemente se coloca, desde Jean Cocteau. Em “O Poeta de Sete Faces”, feito para comemorar o centenário de Carlos Drummond de Andrade, Paulo Thiago lança mão de linguagens bastante diversas – que incluem o documentário, a ficção e o recital – para retratar um Drummond multifacetado. Já no curta “Satori Uso”, Rodrigo Grota inventa um poeta, um cineasta e um filme-dentro-do-filme para revelar fragmentos da vida de um homem que escrevia para desaparecer. Cada qual à sua maneira, um e outro respondem ao desafio de fazer a poesia chegar à tela cinematográfica.



:: POETA DE SETE FACES



De Paulo Thiago
(RJ, 2001, documentário, cor, 94 minutos)


[longa] O documentário tem como linha mestra retratar a trajetória humana do poeta Carlos Drummond de Andrade, ao mesmo tempo em que investiga, documenta e interpreta os diversos momentos de sua obra. O objetivo é transcender ao mero registro dos fatos da vida, mas mostrar como estes se mesclam nas transformações dos diversos rumos que tomam sua poesia: trata-se portanto de um “documentário poético”, onde o espírito, o clima e a emoção da arte drummondiana estão sempre presentes, definindo o texto, a imagem, a música, a montagem e o desenvolvimento dramático do filme





:: SATORI USO



De Rodrigo Grota
(PR, 2007, ficção, cor, 17 minutos)

[curta] Um poeta das sombras, um cineasta sem filmes, e uma musa enigmática. Um "documentário" sobre um poeta que nunca existiu, apresentado por um cineasta imaginário.


Quinta, 5 de Março – Auditório do ICEB – 19:00

Segunda, 9 de Março – Auditório do ICHS – 16:00

Sexta, 27 de Março – Cine-Teatro Vila Rica – 23:00


ENTRADA FRANCA!


AS MUITAS FACES DE DRUMMOND
Por Paulo Henrique Silva



Características marcantes da poesia de Carlos Drummond de Andrade, como simplicidade, humor, estranheza e familiaridade, também estão presentes no documentário “Poeta de Sete Faces”, dirigido pelo cineasta mineiro Paulo Thiago e lançado nos cinemas em 2002, ano do centenário desse que é um dos maiores nomes da nossa literatura. Ao mesmo tempo em que mantém um caráter didático do início ao fim, passeando, de forma cronológica, pela história e obra do poeta itabirano, o filme insere elementos que arejam a narrativa e dialogam com o estilo de Drummond.

Ao optar pelo docudrama, dramatizando várias passagens da trajetória do escritor, Paulo Thiago reserva para Drummond o papel de “gauche”, caminhando entre seus personagens e interlocutores com o olhar perplexo que pautou a sua poesia. O ator Carlos Gregório estampa o Drummond de “Poema de Sete Faces”, texto de abertura do livro “Aquela Poesia”, publicado em 1930, estabelecendo assim a conexão com o título do documentário e o propósito múltiplo do projeto de um cineasta que tem dedicado parte de sua filmografia à valorização da literatura brasileira.

As muitas faces do poeta são incorporadas na narrativa, em dramatizações e apresentações musicais inspiradas em versos de Drummond, e depoimentos de estudiosos e companheiros de escrita, como Ferreira Gullar, Adélia Prado e Affonso Romano de Sant’Anna, que dissecam, basicamente, as três grandes fases do autor – a primeira delas, que vai de 1902 a 1934, do nascimento à formação anedótica e modernista em Belo Horizonte; a segunda, já no Rio de Janeiro, contempla o lado político e de crítica social; e a última, entre as décadas de 1950 e 1980, de cunho mais filosófico.


As dramatizações são simples e curtas, muitas delas carregadas com a ironia típica de Drummond, como em “Quadrilha” e “Boitempo”. Os musicais abarcam estilos diversos, do pop de Samuel Rosa (vocalista do Skank) à música lírica de Maria Lúcia Godoy, passando pelo Coral Calíope, que interpreta “E Agora, José?”. Estas intervenções dentro do documentário tradicional (jornalístico) conferem uma certa estranheza, resultando numa atmosfera lúdica e envolvente que, em nenhum momento, entra em choque com a narração informativa de Júlia Lemmertz, ilustrada por raras imagens de arquivo.


Já o curta-metragem “Satori Uso” (2007) é um falso documentário, sobre personagens que nunca existiram. Em tempos que a realidade mais ordinária ganha amplo espaço na mídia, o filme do diretor Rodrigo Grota segue caminho inverso, buscando uma grandeza e uma singularidade que só existem na ficção. Através de um poeta japonês pouco conhecido e de um cineasta norte-americano underground, o curta se apropria com muita sensibilidade do contexto dos movimentos culturais de uma época (anos 1950 e 1960, principalmente), adotando estilo semelhante, como fotografia em preto-e-branco e narrativa contemplativa, que é o que há de mais documental em “Satori Uso”, apontando para uma manifestação de arte que não existe mais.






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[*] Com equilíbrio entre forma e fundo raro para um estreante, o pernambucano Marcelo Gomes realizou uma das melhores abordagens do sertão nordestino e um dos grandes momentos do cinema brasileiro atual. O encontro entre um alemão, fugido da Segunda Guerra Mundial, e um nordestino que quer ir para a cidade grande em busca de oportunidades, rende um belo e original road-movie (filme de estrada). O diretor investe no despojamento formal, mas cria uma nova estética, resultado de um fecundo diálogo com a paisagem agreste. O sertão nordestino também é cenário do curta “O crime da imagem”, realizado por outro pernambucano, Lírio Ferreira. O filme mostra Antônio Conselheiro antes de se tornar o líder de Canudos.






:: CINEMA, ASPIRINAS E URUBUS



De Marcelo Gomes
(PE, 2005, ficção, cor, 99 minutos)

[longa] 1942. No meio do sertão nordestino, dois homens se encontram: Johann, um alemão que fugiu da Guerra, e Ranulpho, um brasileiro que quer escapar da seca que assola a região. Viajando de povoado em povoado, eles exibem filmes para pessoas que já haviam conhecido o cinema, para vender um remédio “milagroso”. Continuando a cruzar as estradas empoeiradas de um sertão arcaico, eles buscam novos horizontes em suas vidas. Nesta jornada, os dois aprendem a respeitar as diferenças e surge entre eles uma amizade incomum, mas que marcará suas vidas para sempre.





:: O CRIME DA IMAGEM



De Lírio Ferreira
(PE, 1992, ficção, cor, 13 minutos)

[curta] Viagem simulada por um sertanejo desconfiado da fidelidade da esposa tem desfecho trágico. Episódio lendário sobre Antônio Conselheiro, antes de se tornar um líder político-místico-religioso.




Sexta, 6 de Março – Cine Teatro Vila Rica – 23:00

Segunda, 16 de Março – Auditório do ICHS – 16:00

Quinta, 02 de Abril – Auditório do ICEB – 19:00



ENTRADA FRANCA!

 



CINEASTAS DE PERNAMBUCO SE AVENTURAM PELO SERTÃO
Por João Carlos Sampaio

Um comerciante que usa o cinema como meio publicitário para vender aspirinas sob o céu do sertão ensolarado, sem nuvens e povoado por urubus. Daí surge o título “Cinema, Aspirinas e Urubus”, do cineasta Marcelo Gomes, que forma dupla nesta edição com Lírio Ferreira e o seu “O Crime da Imagem”. São dois marcantes momentos do cinema pernambucano.

O longa-metragem de Gomes, lançado no Festival de Cannes em 2005, sinaliza a maturidade cinematográfica de uma geração, que pôs os pés na estrada justamente com curtas como “O Crime da Imagem”, realizado em 1992. Nele trabalharam nomes como os atuais diretores João Falcão e Paulo Caldas, o roteirista e diretor Hilton Lacerda, a diretora de fotografia Kátia Coelho e o ator Aramis Trindade, além do próprio Lírio Ferreira.


Cinema, Aspirinas e Urubus é um filme de estrada, que aposta no humor singelo, sustentado por uma espécie de “causo” típico do interior. Apresenta uma impressionante fotografia de tons alaranjados, que traduzem o calor do sol escaldante e os cenários amplos do sertão. Prima por diálogos bem concebidos e pela atuação impecável da dupla central de atores, Peter Ketnath e João Miguel. Um vigoroso exercício de cinema.


A fotografia, assinada por Mauro Pinheiro, é talvez a maior virtude deste filme, que começa com uma imagem totalmente estourada pelo excesso de luz, para progressivamente, dar correção e foco, revelando uma paleta de cores com variação entre o dourado e o ocre. Dos tons amarelados aos esbranquiçados, muito contraste para evocar a luminosidade do semi-árido.


A trama confronta dois personagens bem distintos, dois mundos que se encontram no Brasil do início dos anos 1940. Um deles é um alemão fugido da guerra (Ketnath), que, a bordo de um caminhão, se embrenha pelos bretões do semi-árido pernambucano para vender analgésicos, usando como chamariz para o seu comércio um equipamento de projeção.


Durante as andanças do alemão, surge um matuto (João Miguel), que se torna ajudante, alimentando o sonho pessoal de um dia viajar com o novo patrão rumo à cidade grande, quem sabe, o Rio de Janeiro. Esse par improvável vai resultar numa forte amizade, capaz de superar todas as diferenças, numa aventura que prima pelo olhar humanista.


“O Crime da Imagem”, por sua vez, sintetiza em treze minutos a essência da peça teatral “O Crime do Conselheiro e as Lágrimas do Leão de Natuba”, de Rubem Rocha Filho. Fala de Antonio Conselheiro (o ator Tuca Andrada) antes do seu chamamento à missão de profeta messiânico, exibindo um homem dividido entre a devoção à esposa e o medo de ser traído por este amor.


Ferreira cria uma narrativa que se assemelha a uma alucinação, com forte influência impressionista. Um drama psicológico de poucos personagens e duas ambientações, o claustrofóbico lar de Antonio e as cercanias externas, que aparecem na penumbra de uma noite de desatino e na claridade empoeirada do dia em que se vê uma procissão serpenteando pela paisagem seca do sertão e o próprio Conselheiro em busca de seu caminho.




 
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[~] Da herança de imagens do cinema brasileiro vem essas duas jóias que abrem uma janela para o passado filmado de Salvador (BA), e também do Brasil. No curta-metragem “Um Dia Na Rampa” (1957), de Luiz Paulino dos Santos, uma série de instantâneos do porto de serviços de Salvador, nos anos 1950, nos mostram a rampa do Mercado Modelo, entrada e saída dos trabalhadores do mar. No longa-metragem “Bahia de Todos os Santos” (1960), o diretor Trigueirinho Neto apresenta um painel político e social do país na era Vargas. Aclamado pela crítica e estrelado por Geraldo Del Rey, o filme é marcado por fotografia expressiva de Guglielmo Lombardi.
:: BAHIA DE TODOS OS SANTOS

De Trigueirinho Neto
(BA, 1960, ficção, PxB, 98 minutos)

[longa] A trama gira em torno de um grupo de amigos inconformados com o marasmo e a vida monótona da capital baiana, na época da ditadura de Getúlio Vargas. Tonho, um mulato rejeitado pelos pais que vive de pequenos furtos no porto de Salvador, vive conflitos sociais, políticos e religiosos. Sua amante inglesa quer afastá-lo dos companheiros, mas ele se envolve num atrito entre grevistas e a polícia, terminando por roubar a amante para ajudar os perseguidos. Insatisfeita, ela o denuncia, comprometendo-o politicamente. Ele é preso e, quando volta para a família, seu drama permanece.




:: UM DIA NA RAMPA



De Luiz Paulino dos Santos

(BA, 1957, documentário, PxB, 10 minutos)


[curta] Um dia na rampa do mercado modelo de Salvador, onde chegavam os saveiros voltando do recôncavo trazendo produtos para comércio na capital. Tradição da capoeira, do candomblé e outros costumes são apresentados no decorrer do filme, rodado em 1955.



Sexta, 13 de Março – Cine-Teatro Vila Rica – 23:00

Quinta, 19 de Março – Auditório do ICEB – 19:00

Segunda, 30 de Março – Auditório do ICHS – 16:00


ENTRADA FRANCA!









RETRATOS DA DIVERSIDADE
Por Lúcio Flávio


Realizado em meados dos anos 1950 - mas só lançado em 1961 -, “Bahia de Todos os Santos”, de Trigueirinho Neto, foi, pode-se dizer, um dos precursores do Cinema Novo, emergindo como uma semente da corrente que sacudiu a cena cinematográfica na década de 1960.


Aparentemente a trama é de uma simplicidade gritante. Gira em torno de um grupo de amigos inconformados com o marasmo e a vida monótona da capital baiana - que é passada a limpo, logo na abertura, num belíssimo plano-sequência que capta alguns signos da região, como o dia-a-dia dos pescadores e seus barcos à vela navegando sob um céu carregado, o mar aberto com suas ondas hipnotizantes, ou pelo sincretismo religioso que banha essa "Bahia de todos os santos".


Conflitos sociais estes desafogados pelas pessoas simples do local em casas noturnas, norteadas, claro, pelos prazeres da vida como a bebida, a música do momento e o sexo. "Todo mundo quer sair daqui! Vou me embora para São Paulo", revolta-se, em dado momento da história, o personagem de Antônio Pitanga, irreconhecível em suas feições joviais. "Para mudar de cidade precisa de protetor, um pistoleiro", retruca um outro.


Mas é justamente diante deste clima de inércia que se encontra os personagens malditos de Bahia de Todos os Santos, mergulhado, nas entrelinhas, dentro de um turbilhão semiótico construído pelo roteiro de Trigueirinho. Entre eles o permanente conflito entre religião e política, autoritarismo e submissão social, burguesia e miséria. E não apenas isso: estão presentes temas bastante espinhentos para época - como comunismo, greve, sindicalismo, adultério e racismo. Tudo abordado de forma direta e incisiva. De um pragmatismo que assusta. "Não é preciso saber ler para cumprir o decreto do presidente", diz um dos milicos à uma mãe-de-santo, em represália ao candomblé e suas manifestações exaltadoras. A passagem, aliás, denuncia objetivamente a precária condição da educação no Brasil daqueles longínquos anos 1950. Um problema que, como constatamos, diante da atual realidade, atávico.


Pensado como um projeto dividido em cinco episódios - com um deles dirigido pelo então jovem Glauber Rocha -, Bahia de Todos os Santos (mais tarde apropriado pelo paulista Trigueirinho), é um retrato pungente de uma região marcada por suas contradições culturais e religiosas, por sua diversidade social.


Não é de se estranhar que o filme, pertencente ao fenômeno baiano que assaltou os cinco primeiros anos da década de 1960 do cinema brasileiro, tenha influenciado projetos futuros com sua apurada estética antropológica. Talvez a referência mais imediata, mais próxima, esteja no seminal Barravento, primeiro longa-metragem dirigido por Glauber Rocha, em 1962. Embora mais focado na questão do misticismo e suas contradições, a obra glauberiana mantém o discurso socialista que permeia Bahia de Todos os Santos, que viria a ser o único trabalho dirigido por Trigueirinho. Pouco depois de realizar o filme o roteirista, diretor e produtor paulista abandonaria a sétima arte para torna-se líder espiritual com mais de 70 livros publicados.


E das sobras de um outro projeto, o malogrado documentário Bahia, Tradição e Festa, realizaria o curta-metragem “Um Dia na Rampa”, filme que surge de introdução para o longa “Bahia de Todos os Santos”. Com pouco menos de 10 minutos, o trabalho, sonorizado por Glauber Rocha, é um registro realista de um dia de trabalho na Rampa, tradicional ponto de comércio da capital baiana. Com seu olhar minucioso de fotógrafo, Luiz Paulino dos Santos flagrar momentos preciosos do cotidiano daquele nicho permeado por pescadores, capoeiristas, barcos à vela, vendedores, turistas, homens comuns deleitando-se com o gosto da cachaça num do vários botequins do cais. Trata-se de verdadeira poesia visual que adornaria com propriedade as melodias arrastadas de Dorival Caymmi ou a literatura prolífera de Jorge Amado.




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O ComCine UFOP


Criado em 2004, o ComCine – Comitê de Cinema da Universidade Federal de Ouro Preto, é um grupo formado por pessoas de diversas áreas da universidade (alunos, professores e funcionários) e também da comunidade externa, reunidos todos pela admiração ao cinema. Seu principal objetivo é servir como fórum de discussão sobre o audiovisual, considerando a sua produção, circulação e recepção. Trabalha levando o melhor do cinema às pessoas, num processo de formação de público e olhar crítico. Em 2006, o Conselho Universitário (CUNI) aprovou seu regimento interno, reconhecendo-o como espaço privilegiado de discussão e deliberação sobre o audiovisual na UFOP.


Entre suas atividades, destacamos a curadoria da área de Artes Visuais (cinema, vídeo, fotografia) do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana – Fórum das Artes 2007 e 2008, além da elaboração de mostras regulares ao longo do ano, compostas por filmes temáticos e alternativos, em sessões gratuitas e, por vezes, itinerantes, nestas mesmas cidades. Uma vez a cada período letivo da universidade, promove a "Conversando Cinema": a mostra de filmes comentados por professores, às 21h, no Cine-Teatro Vila Rica, com duração de uma semana e entrada gratuita.


As reuniões são abertas a todos os interessados, para, entre uma discussão e outra, planejar mostras gratuitas, sugerir filmes para a programação do Cine-Teatro Vila Rica – o qual faz parte do patrimônio da UFOP – e criar novas idéias para estimular a comunidade a interessar-se por esta que é chamada a Sétima Arte.


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